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Foto do escritorAntonio Jose Silva

TEOSOFIA, A SABEDORIA PERENE


03/07/2024


MULHERES QUE MUDARAM A HISTÓRIA

Ao resgatar antigas religiões do Ocidente e do Oriente, a fundadora da teosofia inspirou o ressurgimento da bruxaria e influenciou os hippies. A Nova Era, o ressurgimento dos cultos pagãos, a prática de bruxaria… Todos esses movimentos do século 20 devem muito a Helena Blavatsky. A mística russa lançou a teosofia, um grupo de estudos e de práticas que misturava a mediunidade, o resgate dos antigos deuses celtas e egípcios e as religiões orientais. Morreu de gripe aos 59 anos, mas deixou um grupo de seguidores muito populares.


MARCO DO OCULTISMO

Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), juntamente com Henry Steel Olcott, criou, em 1875, a teosofia ou ciência da sabedoria perene.

"Em pleno século 19, essa mulher desafiou as diferentes religiões em seus aspectos dogmáticos e corporativos, mostrando que todas elas são imperfeitas e nenhuma possui contato exclusivo com o mundo divino. Ela mostrou que cada grande religião tem, em sua essência, contato interior com a sabedoria eterna e universal que é patrimônio comum de toda a humanidade", explica Carlos Cardoso Aveline, jornalista, escritor e autor de "Conversas na Biblioteca - Um Diálogo de 25 Séculos".


O NÃO DOGMATISMO

Helena Blavatsky também desafiou os dogmas científicos da época, e retomou a tradição clássica segundo a qual a religião, a ciência e a filosofia devem ser reconhecidas como inseparáveis em um universo em que cada coisa tem vida e movimento em seu interior e está ligada a todas as outras partes do cosmo. Sensitiva, durante alguns anos promoveu fenômenos parapsicológicos para mostrar em um plano prático que o universo não tem apenas três dimensões e que a vida é maior do que o mundo dos cinco sentidos. Trabalhando em contato com raja-iogues dos Himalaias – sábios que operam em um plano intuitivo da consciência – Blavatsky trabalhou pela compreensão não-dogmática de que todos os seres humanos são irmãos, sem distinção de raça, credo, sexo, ideologia ou condição social.


PROCESSO DE SUPOSTO FRAUDE

Em 1885, no auge de uma campanha clerical contra suas ideias universalistas que desbancavam crenças dogmáticas, Helena Blavatsky foi alvo de uma investigação por parte da Society for Psychical Research (Sociedade de Pesquisas Psíquicas, SPP),  de Londres, e qualificada como um caso “fascinante” de fraude. A investigação técnica reverteu diametralmente a posição da SPP, houve fraude; não da parte de Blavatsky, mas dos  seus acusadores.  As provas contra Blavatsky é que foram forjadas.


OBJETIVOS COMUNS

O objetivo dos teosofistas de Alexandria era o mesmo dos teosofistas modernos: criar uma percepção e um espaço de vivência da fraternidade universal de todos os seres humanos, com base em uma ética comum e no reconhecimento de certas verdades eternas presentes nas diferentes filosofias, religiões e ciências. Mas a meta não é fácil e não me parece possível alcançá-la sem autoconhecimento.


O AUTOCONHECIMENTO SEGUNDO BLAVATSKY

"A primeira condição para obter autoconhecimento é tornar-nos profundamente conscientes da nossa ignorância; sentir com cada fibra do nosso coração que somos incessantemente autoiludidos.

O segundo requisito é a convicção ainda mais profunda de que tal conhecimento – um conhecimento seguro e intuitivo – pode ser obtido pelo esforço.

O terceiro e mais importante é uma determinação indômita de obter e enfrentar esse conhecimento. O autoconhecimento desse tipo não pode ser alcançado através do que normalmente se chama de 'autoanálise'. Ele não é obtido pelo raciocínio ou por qualquer processo cerebral, porque ele é o despertar da consciência da natureza divina no ser humano".

 



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