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  • Foto do escritorAntonio Jose Silva

O JULGAMENTO DE JESUS


24/05/2023


O JULGAMENTO DE JESUS SOB A LUZ DO DIREITO

Presidente da Academia Brasileira de Direito, Roberto Victor Pereira Ribeiro, apresenta em seu livro, de maneira abrangente e criteriosa os atos preparatórios e executórios do julgamento de Jesus Cristo, de acordo com os dois sistemas legais que serviram de base ao processo, quais sejam, o Direito Hebraico, utilizado pelo Sinédrio, e o Direito Romano, empregado pelo governador Pilatos.


O USO DO ARBÍTRIO AO ARREPIO DA LEI O resultado da profunda pesquisa realizada em relação ao julgamento de Jesus Cristo à luz dos Direitos Hebraico, Romano e Brasileiro, sustentada em metodologia previamente traçada e em ampla e rica revisão bibliográfica, leva o autor a concluir que Jesus Cristo foi preso sem culpa, acusado sem indícios, julgado sem testemunhas legais, apenado com um veredito errado e, por fim, foi entregue à mercê da boa vontade de um Juiz, no caso, o governador Pilatos, covarde, imparcial e inepto para o exercício da magistratura.


A FRUSTADA EXPECTATIVA DOS JUDEUS Jesus não foi julgado por ser um criminoso ou por ser um herege, mas sim por ser uma pessoa humilde, do povo, que teria vindo para libertar o mundo. Os judeus, por outro lado, tinham em mente um salvador guerreiro. E Jesus representava o oposto, uma vez que veio pregar o amor e a misericórdia entre as pessoas.


PILATOS "LAVA AS MÃOS"

Pilatos defrontava-se perante uma dualidade: por um lado, o desprezo pelo povo judeu levava-o a assumir uma posição de rejeição das acusações que faziam a Jesus; por outro lado, não lhe interessava manter a presença de um homem que considerava um agitador, pondo assim em causa o poder romano.


UMA ANÁLISE JURÍDICA

O processo de Jesus no Sinédrio mostrou-se eivado de ilegalidade, assim compreendidas comparativamente ao constante na Torah e no Talmude. Analisou-se e demonstrou-se que Jesus não cometeu o crime de blasfêmia, porque em nenhum registro consta que ele proferiu o nome de Deus (YHWH). Em momento algum comprovou-se que Jesus Cristo de Nazaré disse que destruiria o templo de Jerusalém. O seu processo no Sinédrio foi o instrumento utilizado para silenciá-lo, porque já granjeando a simpatia das multidões, ele tornou-se inconveniente para os cabecilhas do povo judeu e os chefes dos sacerdotes.


FINALIZA Lucas Araújo de Oliveira

"Pode-se afirmar à guisa de conclusão que o Direito atendeu as demandas de afirmação de poder político por Roma e religioso pelos Judeus e que Jesus representou uma voz libertadora na sua maneira de interpretar a lei judaica, inconformada com o status quo, indignada com o opressão dos dominadores, essa voz bem como toda sua grei, precisava ser silenciada, exatamente como foi feito."

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