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Foto do escritorAntonio Jose Silva

O CRIME ORGANIZADO NAS ELEIÇÕES

06/10/2024


"TEMPOS MODERNOS"

"Eu vejo a vida melhor no futuro

Eu vejo isso por cima de um muro de hipocrisia

Que insiste em nos rodear..."


R$ 4.9 BILHÕES NAS ELEIÇÕES 2024

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, revisou sua posição sobre o financiamento público de campanhas eleitorais.

"O modelo de financiamento que instituímos com o intuito de moralizar o processo eleitoral acabou desmoralizando ainda mais o sistema. Escancarou as portas para o caixa dois", afirmou.


O FINANCIAMENTO ILÍCITO

Crime organizado é uma das maiores ameaças para as Eleições Municipais. O Brasil tem sido um campo fértil para o crime organizado (termo genérico que se refere a grupos criminosos que atuam de forma estruturada e coordenada para obter vantagens financeiras ou materiais). Essas organizações têm mostrado o seu poder a cada dia. E o crime avança para áreas onde são tomadas decisões de interesse coletivo, principalmente nos municípios.


"O ESQUEMA É BRUTO"

Não é segredo para ninguém — embora, invariavelmente, seja difícil de provar em um primeiro momento — que o crime tem financiado potenciais candidatos e, uma vez eleitos, a cobrança vem pesada por meio de contratos para a prestação de serviços públicos essenciais aos cidadãos como a saúde, transporte público, serviços de zeladoria, como capinagem e poda de árvores. É assim que funciona. o crime até mesmo exige a concessão de cargos estratégicos na administração pública, principalmente aqueles que têm um orçamento milionário à disposição. Há um dito popular que diz que “não existe almoço grátis”. O pior é que, para garantir que seus candidatos sejam eleitos, as organizações criminosas, muitas das vezes, podem recorrer a violências, ameaças e coação contra adversários e também contra eleitores. “O esquema é bruto”.


QUASE HÁ 70 ANOS

O livro Vila dos Confins, de Mário Palmério, lançado em 1956, se passa numa cidadezinha do Triângulo Mineiro (onde nasceu o autor) e narra a história da primeira eleição do município recém-emancipado. A narrativa segue, a intriga política, muito bem retratada, com as suas coações, aliciamentos, etc. Mostra também a pitoresca estratagema para garantir a compra de votos, que consistia em distribuir notas cortadas ao meio, com a promessa de entregar a outra metade depois de confirmada a eleição.


OS ARTIFÍCIOS DE HOJE

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, "os candidatos a cargos eletivos passaram a ter de financiar suas campanhas com recursos próprios e com doações de correligionários ou de partidos políticos (recursos oriundos do Fundo Partidário). Teoricamente não existe mais a possibilidade de empresas doarem quantias para a campanha de candidatos. Aparentemente de menor gravidade, o caixa dois costuma vir acompanhado dos crimes de corrupção (v.g., uma doação de empresa interessada em grandes obras, a troco de receber do chefe do Poder Executivo, candidato à reeleição, tratamento preferencial em licitação ), sonegação fiscal (repasse de valores fora da contabilidade não geram recolhimento de tributos) e lavagem de dinheiro (candidato recebe R$ 500 mil, usa R$ 200 mil e se apropria de R$ 300 mil que procura legitimar em investimentos lícitos, como a compra de gado).


GOLPE BAIXO DO SUBMUNDO DO CRIME

Suspeito de ligações com o crime organizado (PCC), capaz de humilhar deficientes físicos, golpista do sistema financeiro (estelionatário), ele forjou documentos para alavancar sua candidatura e derrubar um concorrente. É um farsante em São Paulo que coloca em risco a lisura do pleito! E mesmo assim divide a preferência do eleitorado... O nome dele? Pablo "LAMArçal".


LULU SANTOS NO COMEÇO E TAMBÉM NA FINALIZAÇÃO

"[...}Eu vejo a vida mais clara e farta

Repleta de toda satisfação que se tem direito

Do firmamento ao chão..."




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