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  • Foto do escritor: Antonio Jose Silva
    Antonio Jose Silva
  • há 10 horas
  • 2 min de leitura
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17/12/2025

 “A felicidade é como uma borboleta: quanto mais você a persegue, mais ela se afasta. Mas se você voltar sua atenção para outras coisas, ela vem e pousa no seu ombro.” Viktor Frankl, filósofo e psiquiatra


CONCEITO BUDISTA

No budismo, a felicidade (sukha) não é um prazer passageiro, mas um estado de bem-estar profundo e duradouro que vem de dentro, cultivado pela mente tranquila, compaixão e desapego às coisas externas, através da prática de meditação, gratidão e autoconhecimento, transformando desafios em crescimento e encontrando alegria plena mesmo em meio às dificuldades. É uma jornada de transformação interior, não de acumulação externa, que permite viver com serenidade e alegria constante.


UMA INTERPRETAÇÃO EQUIVOCADA?

A ideia de que a felicidade depende apenas de fatores externos, como sucesso profissional, reconhecimento ou relações afetivas, vem sendo questionada por diferentes correntes da psicologia contemporânea, que a entendem como um processo ligado à forma como cada pessoa interpreta o que vive e escolhe responder às experiências do dia a dia.


ENQUANTO DO PONTO DE VISTA FILOSÓFICO

A felicidade não é um conceito único, mas uma busca complexa que varia entre prazer (hedonia), realização plena e virtuosa (eudaimonia), serenidade da alma (ataraxia), ou um estado de bem-estar duradouro alcançado pelo conhecimento, virtude e equilíbrio, sendo frequentemente vista como o fim último da vida humana, não um mero acaso ou prazer momentâneo.


UMA PACIENTE CONSTRUÇÃO DO DIA A DIA

A felicidade interior é entendida como um estado construído por pensamentos, atitudes e valores pessoais, e não apenas pela busca de sensações agradáveis. Quando há coerência entre escolhas diárias e objetivos profundos, o bem-estar tende a surgir como consequência, em vez de ser uma meta inalcançável.


EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A referência filosófica mais antiga de que se dispõe sobre o tema é um fragmento de um texto de Tales de Mileto, que viveu entre as últimas décadas do século 7 a.C. e a primeira metade do século 6 a.C. Segundo ele, é feliz “quem tem corpo são e forte, boa sorte e alma bem formada”.


"BOM DEMÔNIO"

Em grego, felicidade se diz “eudaimonia”, palavra que é composta do prefixo “eu”, que significa “bom”, e de “daimon”, “demônio”, que, para os gregos, é uma espécie de semi-deus ou de gênio, que acompanhava os seres humanos.


E PARA TOM JOBIM

"(…) A felicidade é como a gota

De orvalho numa pétala de flor

Brilha tranquila

Depois de leve oscila …"


 
 
 
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